Carlos
Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17
de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro.
Natural de Itabira, Minas Gerais, Carlos Drummond de Andrade nasceu em
1902. Formou-se em Farmácia em Belo Horizonte. Retornou a Itabira, onde
foi professor de Geografia e Português. De novo em Belo Horizonte, segue a
carreira de jornalista e trabalha como funcionário público. Foi oficial de
gabinete do Ministério da Educação, chefiou a secção da Diretoria do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Fez parte do grupo de
modernistas de A Revista. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1987.
A obra poética de Carlos Drummond de Andrade acompanha a evolução dos
acontecimentos, registrando todas as coisas que o rodeiam e que existem na
realidade do dia-a-dia. São poesias que refletem os problemas do mundo, do
ser humano brasileiro e universal diante dos regimes totalitários, da
Segunda Guerra, da Guerra Fria.
Alguns temas foram recorrentes na obra de Drummond: o cotidiano, a
preocupação social e política, as reminiscências, o amor e a
metalinguagem.
Em suas primeiras obras mostrou o impasse entre o artista e o mundo. A
partir de A Rosa do Povo (1945), escreveu uma poesia engajada
politicamente. Foi também cronista, um dos mais importantes poetas
contemporâneos brasileiro, traduzido em vários idiomas.
O poeta analisou o homem moderno e seus sentimentos com sensibilidade e
muitas vezes com ironia. Percebe as injustiças do mundo (guerras,
violência) e a transforma na matéria de sua poesia.
OBRAS: Alguma Poesia (1930); Brejo das Almas (1934); Sentimentos do Mundo
(1940); Confissões de Minas (1944); A Rosa do Povo (1945); O Gerente
(1945); Poesia Até Agora (1948); Claro Enigma (1951); A Vida Passada a
Limpo (1959); Lição de Coisas (1962); A Paixão Medida (1980); Amar se
Aprende Amando (1985); O Observador no Escritório (1985); Tempo Vida
Poesia (1986).
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