As três peneiras
Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o
chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva.
Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, o chefe aparteou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três
peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é
absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. -
Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda
peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros
também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Nem pensar, Chefe.
- Então, sua historia vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira
que é a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo
passá-lo adiante?
- Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do
que iria contar - fala Olavo, surpreendido.
- Pois é Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos
usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo e continua: - Da próxima vez em
que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: VERDADE,
BONDADE, NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante,
porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS;
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS;
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.
Colaboração Diogo Ferreira
Diogo obrigada; por sua participação
Beijos GIOVANNA.
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Autor desconhecido