Curiosidade |
Origem: são originárias da Turquia e foram levadas para a Holanda
por volta de 1560, depois que o botânico Conrad Von Gesner as
catalogou em 1559, usando bulbos originais coletados em
Constantinopla, atual Istambul.
Existem inúmeras espécies de tulipas, de cores e formas variadas.
Muitas delas são variedades produzidas em laboratório a partir de
exemplares simples. As plantas de tulipas apresentam bulbos, que
duram vários anos quando tratados adequadamente. Cada bulbo produz
em regra uma única flor no início da primavera. As flores têm a
forma de um sino invertido e possuem sete pétalas, podendo existir
tulipas com pétalas dobradas, em forma de estrela ou com riscas de
mais de uma cor. A tulipa produz folhas que podem ser oblongas,
ovais ou lanceoladas.
Pode ser também cultivada em jardins, formando magníficos canteiros,
porém somente em locais de clima bastante frio.
Mesmo não sendo de origem holandesa, essa flor é um símbolo desse
país, estando presente em todos os souvernirs, eventos e material de
divulgação.
Existe um acordo internacional que classifica e caracteriza todas as
tulipas conhecidas e registradas no ‘Registro Internacional e Lista
Classificada dos nomes de Tulipas’, publicado na Holanda pela Real
Associação dos Produtores de Bulbos.
O bulbo contém alcalóides termoestáveis e cristais de oxalato de
cálcio. A manipulação dos bulbos libera um pó que pode provocar
conjuntivites, rinites e até crises de asma.
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Cultivo |
Condições de cultivo:
o mérito do cultivo da tulipa no Brasil cabe ao produtor Klass
Schoenmaker, estabelecido no município de Holambra-SP. Embora as
tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a
planta à florescer, simulando as condições climáticas do seu habitat
natural, estimulando a rebrota dos bulbos. Para isso, ao adquirir um
vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores
em botão. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com
luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte. É sugerido
colocar algumas pedras de gelo sobre o substrato no vaso, pela manhã
e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.
Assim que as flores murcharem, devem ser cortadas, inclusive as
folhas. Retirar os bulbos do substrato, limpar cuidadosamente com
uma escova macia e manter em local seco, fresco e arejado por cerca
de 3 meses. Após esse período, plantar os bulbos em um novo vaso,
com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhar o
vaso um plástico e guardá-lo no congelador da geladeira durante
cerca de 6 meses, em temperatura ideal entre 2°C e 5°C. Após esse
período, colocar o vaso em local fresco e com boa luminosidade por
mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida. Após esse procedimento,
o vaso é novamente embrulhado em plástico e deve retornar ao
congelador, permanecendo por mais 6 meses. Concluída esta etapa, o
vaso deverá ser colocado em um local iluminado e a tulipa deverá
florescer num período entre 30 e 50 dias.
Propagação: bulbos ou cultura de tecidos.
Como cuidar enquanto o vaso estiver com flor
1. Espere a terra secar para molhar — umidade excessiva atrai
fungos, que detonam a planta.
2. Mantenha-a dentro de casa, de preferência numa janela que bata
sol. Ela adora sol, mas com aquele ventinho bem gelado de inverno.
Como cuidar quando a flor morrer
1. Ela vai perder todas as folhas assim que acabar a floração.
Quando isso acontecer, corte o caule e desenterre a planta. Você vai
encontrar uma espécie de cebolinha, o bulbo.
2. Lave o bulbo em água corrente, esfregando para tirar a terra,
como você faria com uma batata antes de descascá-la.
3. Deixe o bulbo secar bem ao sol e guarde-o em um saco de papel no
gavetão de legumes da sua geladeira. Quando o próximo outono chegar,
plante-o num vaso com 4 partes de areia, 4 de terra e 2 de composto
orgânico (tudo encontrado em casas de jardinagem). O buraco deve ter
a profundidade de 2 alturas do bulbo.
4. Deixe o vaso no sol e regue somente quando estiver seco. Logo o
bulbo brotará, suas folhas aparecerão e, no próximo inverno, você
terá novas tulipas!
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